terça-feira, 10 de agosto de 2010

VESTIDOS CÉLEBRES


Está patente ao público até 31 de Dezembro, no Centre National du Costume de Scène, em Moulins, Quartier Villars, route de Montily, uma exposição única que reúne os vestidos, túnicas, coroas e outros adereços de vestuário usados pelos monstros sagrados do palco, na ópera como no drama.


Entre as peças exibidas, contam-se a coroa preciosa que Sarah Bernhardt ostentou no papel de Maria de Neubourg, em Ruy Blas, o vestido de musselina de Maria Callas, na Tosca e a sua capa de púrpura e ouro, na Norma, ou ainda o traje estranho que vestiu na Medea, de Pasolini. Como vestidos e jóias de Montserrat Caballé, em Turandot, de Jessye Norman, em Dido e Eneias, de Christa Ludwig, em Clytemnestra, da Elektra, de Régine Crespin, em Elisabeth, de Tannhäuser, de Lucienne Bréval, em Brünhilde, de Walkyrie, de Emma Calvé, na Carmen, de Adelina Patti, em Rosina, do Barbiere di Siviglia.


Como os deslumbrantes vestidos de outras cantoras: June Anderson, Grace Bumbry, Kiri Te Kanawa, Renée Fleming, Mirella Freni, Teresa Berganza, Teresa Stratas, Shirley Verrett. Sem esquecer as actrizes: Marie Bell, Edwige Feuillère, Madeleine Renaud ou Isabelle Adjani, E ainda de Edith Piaf, Mistinguett ou Dalida.


Todo este aparato corresponde a uma época. As divas desapareceram e por isso as suas roupas tornaram-se peças de museu.

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